4/22/2006

22.IV.2006-06:00

três noites sem passar tempo suficiente com a melhor conselheira resultam em três noites com tempo para questionar tudo...

acabamos por nos sentir sós, sem nenhuma razão aparente, afinal, não há o atlântico pelo meio. mas cada vez e maior a vontade de não viajar!

há alguém que costuma dizer que esta farta de ver as pessoas a vir e ir da vida, de as ver passar. continuo a contrariar e a dizer que (quase) só depende de nós mantê-las (ou não...).

mas há, realmente, alturas em que temos de admitir que esse esforço nos cansa, já não conseguimos ter "aquela" forca para estarmos sempre alegres. por vezes temos de admitir (principalmente a nos mesmos) que temos os nossos momentos de fraqueza...

e aí custa!!!

a tentativa de carregar com tudo pode levar a isto!

porque razão escondemos tantas vezes "o que nos vai na alma"? no fundo, todos temos as nossas limitações. há sempre um qualquer ponto em que não aguentamos mais e temos de parar.

era tudo tão mais fácil quando se resolviam os problemas com lágrimas...
acontece que, ao longo dos tempos, somos obrigados (e quantas vezes por nós próprios) a encara-los de forma mais firme (ou adulta?), começamos a ser vistos (ou será que nos impõem que sejamos vistos?) quase como uma base em que tudo assenta.

e nunca ninguém pergunta se queremos assumir sempre esse papel...


*porque tudo isto? não sei...
**sinto a distancia antes de ela se materializar!
***não quero voltar ao trabalho...

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