quando pensamos que não há nada que possa correr pior... acontece!!!
a saúde sempre foi para mim um valor inestimável, e o pior que posso sentir é esta sensação de impotência perante a "falta de saúde" de um amigo. aliás, mais que um amigo, alguém que considero mesmo como um "mano mais velho"!
e eu a queixar-me de pequenas coisas que me deixam triste ultimamente!
quando alguém de que gostamos realmente não está no seu melhor e não podemos, ou não conseguimos, fazer nada para alterar a situação, o sentimento de impotência deixa-nos completamente de rastos!
isso leva-me à situação actual. por uma razão ou outra, tomei algumas decisões que agora me deixam impotente para alterar o rumo dos acontecimentos. e é do pior!!! apesar de assumirmos os nossos erros, o facto de não podermos fazer nada para os "compôr" é algo com que não sei lidar. é suposto aceitar tudo como facto consumado e não lutar? é suposto, depois de tanta coisa, ainda termos essas forças?
o silêncio é a pior das situações! talvez por isso se mantenha o blog. até porque ainda há a esperança de "isto" alimentar algo a que me habituei há uns meses atrás! claro que esta é uma visão egoísta (quiçá algo convencida) do que se passa à minha volta! mas é fácil confundirmos o que alguém diz com o que queremos ouvir, principalmente quando as palavras ficam pela metade!!!
preto ou branco... o cinzento assusta-me nos últimos tempos! porque temos sempre de assumir as atitudes que tomamos, os erros que cometemos, até as meias verdades que algumas vezes dizemos!
"só se vê bem com o coração..." mas o pior cego é aquele que não quer ver e às vezes o nosso desejo ofusca-nos, não nos deixa ver claramente o que se está a passar à nossa volta, condiciona todas as interpretações que fazemos de tudo o que lemos, do que ouvimos, do que não ouvimos... e essa é a pior parte! porque o que não se diz pode mesmo ser interpretado de muitas formas, porque "aquela pessoa especial" pode mesmo não ter nada a ver com o que pensamos à partida, porque o hábito da escrita pode ser resultado de muita coisa: só mesmo da nossa vontade e não da vontade de dizermos algo a alguém!!!
por outro lado, quando falamos por meias palavras, as pessoas a que nos dirigimos entendem perfeitamente o que queremos dizer... ou será que a confusão está em saber a quem nos dirigimos?
gostava de esclarecer estas dúvidas, será possível?
*porque há dias menos bons...
**porque quando os nossos não estão bem não podemos não estar tristes!
***porque não percebo mesmo se antigos hábitos estão a voltar e gostava que me explicassem...
****porque, cada vez mais, tenho a certeza que todas as nossas prioridades devem ser questionadas!
*****porque (não me canso de repetir isto) não devemos deixar de aproveitar todas as oportunidades de dizermos a alguém o quanto gostamos...
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