há palavras que de vez em quando (re)lemos...
e encontramos nelas um sentido diferente do que julgamos à partida!
"ainda bem que alguém lhe deu alguma importância, algum reconhecimento, é que, por vezes, acabamos num farrapo só por sermos diferentes, só por preferirmos analisar e assistir de camarote a tudo o que se passa a nossa volta, em vez de participarmos no filme que é a vida...
e então, sofremos sempre mais e tornamo-nos mártires de nós mesmos e dos outros também. também eu amo e não e só uma semana, nem duas, nem três... talvez isso não me baste, talvez não me sinta satisfeita só com o meu amor... lamento dizer, mas não consigo desistir..."
e porquê? não falando da situação concreta (o objectivo não é esse), podemos mesmo pensar que às vezes a única pessoa que tem culpa do nosso "estado" somos nós mesmos... será que é mesmo assim?
gostava de conseguir encontrar uma boa razão para não desistirmos de algo que nos faz sofrer!!! é que é completamente irracional o que fazemos a nós mesmos, sabemos que nem sempre as atitudes que tomamos nos estão a fazer bem, mas insistimos em algo que sabemos ser quase impossível!
ou não... acontece-me, por vezes, interpretar as palavras dos outros da forma que mais me convém. há quem "brinque" com isso, e entre num jogo de (des)enganos que até pode ter uma certa piada à partida, mas que acaba sempre por nos deixar numa posição ainda mais difícil.
as palavras que não são ditas deixam-nos sempre a imaginar o pior, mas as meias palavras levam-nos a questionar a forma como encaramos a vida...
*porque me fizeram lembrar situações de que tenho saudades...
**porque me fizeram lembrar algumas pessoas muito importantes...
***porque sei que há alguns que ainda se importam com o que se passa...
****porque, apesar de tudo, quero acreditar que vou matar saudades, e ninguém me disse, ainda, o contrário...
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